sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nordeste do Japão sofre tremor secundário de 7,1 graus

ate agora o tremor secundario deixou dois mortos e mais de 100 feridos
A central nuclear de Onagawa, na província de Miyagi, nordeste do Japão, está vazando água nesta sexta-feira (8), provavelmente afetada pelo novo forte terremoto de magnitude 7,1 que atingiu a região nesta quinta (7), informam as agências de notícias.
Segundo a TV estatal NHK, especialistas não registraram aumento no nível de radioatividade na área.
Outras duas centrais atômicas no país recorreram a geradores de emergência após
O nordeste do Japão foi sacudido nesta quinta-feira (07) por um tremor secundário muito forte, um dos maiores desde o terremoto de 11 de março. Autoridades americanas informaram que o abalo foi de 7,1 graus na Escala Richter. O epicentro foi perto da cidade de Sendai, uma das mais atingidas pelo terremoto e pelo tsunami de março.
A capital, Tóquio, a mais de 300 quilômetros, também tremeu. Um alerta de tsunami foi emitido e suspenso uma hora e meia depois. Os trabalhadores da Usina Nuclear de Fukushima deixaram o local, mas nenhum problema foi registrado.
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Ex-aluno abre fogo em escola do Rio e mata 12 adolescentes

Rio de Janeiro, 7 Abr 2011.Um ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, abriu fogo nesta quinta-feira e matou 12 adolescentes, antes de cometer suicídio.
Dez meninas e dois meninos, com idades entre 12 e 14 anos, foram mortos e pelo menos 11 ficaram feridos no massacre, segundo as autoridades.
O atirador foi identificado pelos bombeiros como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, que já havia sido aluno do centro de ensino e cometeu suicídio depois de enfrentar a polícia.
Um vídeo do circuito interno de câmeras da escola mostra alguns momentos do ataque: nele podem ser vistos adolescentes correndo desesperados, caindo ao chão e se levantando, tentando escapar do atirador, que passa a toda velocidade diante da filmadora.
Outro vídeo publicado no Youtube mostra alunos saindo ensanguentados pela porta de entrada da instituição de ensino.
"Funcionários da escola informaram aos policiais que o jovem chegou bem vestido, carregando uma mochila, e disse que daria uma palestra para os alunos. Foi assim que subiu ao terceiro andar do prédio", afirmou o coronel Evandro Bezerra, relações públicas do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
O coronel disse ainda que o atirador aparentemente premeditou o ataque. Wellington deixou uma carta incogruente, carregada de referências religiosas e na qual anunciou seu suicídio.
"Deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas", diz a carta encontrada pela polícia nas roupas de Weillington e distribuída à imprensa.
"Nada que seja impuro poderá tocar meu sangue", completou o assassino, que deixou instruções de que seu corpo fosse despido, banhado e envolvido em um lençol branco que afirmou ter levado à escola onde cometeu os crimes.
Para o coronel Bezerra, Wellington foi à escola "preparado para fazer isso". Segundo o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, "um policial que chegou à escola conseguiu ferir o criminoso na perna na troca de tiros, mas o homem se matou com um tiro na cabeça".
De acordo com Beltrame, alguns policiais participavam em uma operação de fiscalização de vans ilegais quando um aluno ferido conseguiu fugir e alertar a um dos agentes.
"Se os policiais não chegassem tão rápido, a tragédia teria sido ainda maior porque ele tinha muita munição e carregava duas armas", declarou.
O secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cortes, informou que entre os feridos, haveria funcionários do colégio.
O ataque aconteceu no início das aulas, numa escola frequentada por cerca de 400 alunos. A polícia isolou o lugar para conter a multidão de pais, vizinhos e amigos que buscavam informações, em meio a cenas de desespero.
Elúzia, uma moradora do bairro que tem casa diante da escola, afirmou à AFP que seu filho de 10 anos conseguiu escapar do ataque.
"Ele olhou pela janela ao ouvir os tiros e, mesmo sem ter visto nada, começou a correr até a porta e graças a Deus está bem", disse.
"Vi muitas pessoas correndo, baleadas, foi horrível", acrescentou.
"Este bairro é muito tranquilo, nunca imaginei que algo assim aconteceria".
Elizer, funcionários dos correios que vive na região, afirmou que duas crianças bateram em sua porta feridas.
"Duas crianças correram para minha casa, estavam atirando em todas as direções. Minha filha e meus dois sobrinhos estavam lá. Mas estão bem", completou à AFP.
Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff prestou uma emocionada homenagem às vítimas do massacre.
"Não era e não é característica deste país viver este tipo de crime. Estamos todos unidos em repúdio a este ato de violência contra crianças indefensas. Por isso quero prestar homenagem a estas crianças inocentes que perderam a vida e o futuro neste crime", afirmou.
Com a voz embargada, Rousseff pediu um minuto se silêncio para mostrar "nossa homenagem a estes brasileirinhos que foram retirados tão prematuramente da vida".
"É uma tragédia sem precedentes no Brasil", enfatizou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Os feridos estão sendo atendidos em vários hospitais, dependendo da gravidade de cada caso, indicou o secretário de Saúde. Alguns foram transportados em helicóptero, comprovou a AFP.
Este é o primeiro caso de massacre numa escola ocorrido no Brasil e a imprensa local chegou a compará-lo com a tragédia americana de Columbine, quando dois jovens, de 17 e 18 anos, armados com revólveres e mais de 30 bombas artesanais, abriram fogo num colégio do Colorado, matando 12 alunos e um professor antes de se suicidar.
O único precedente de um ataque em uma instituição educacional na região remonta a setembro de 2004 na Argentina, quando um aluno de 15 anos matou a tiros três colegas e feriu cinco num colégio da localidade de Carmen de Patagones, sul de Buenos Aires.
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quinta-feira, 7 de abril de 2011


Usina nuclear acidentada no Japão
oferece salário de R$ 8.000 por dia

Operadora está recrutando trabalhadores para tentar conter radiação pós-tsunami


25.03.2011/Jiji Press/AFPNa tentativa de controlar a crise nuclear na usina de Fukushima, que foi gravemente danificada pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março no Japão, a Tepco (companhia de energia elétrica de Tóquio) está à procura de operários dispostos a chegar cada vez mais perto da radiação que continua a sair da usina.
Os trabalhadores estariam recebendo ofertas de adicionais de insalubridade de até R$ 8.143 por dia (o equivalente a US$ 5.000 diários) para trabalhar nos reatores danificados. Esse valor é oferecido por uma fração de dia, já que os turnos de trabalho na usina estão sendo drasticamente restritos por causa da radioatividade no local.
Um funcionário da Tepco disse nesta semana que a empresa procura “saltadores” – operários dispostos  a “saltar” para dentro de áreas altamente radioativas para cumprir tarefas no mínimo de tempo e sair correndo o mais rápido possível.
Às vezes um saltador pode fazer corridas múltiplas, se a dosagem radiativa cumulativa se mantém dentro de limites aceitáveis, embora o “aceitável” possa ser aberto a interpretações em ocasiões de alto risco público.
Em casos de vazamentos extremos, a radiação pode ser tão intensa que o saltador só poderá fazer uma investida desse tipo em toda sua vida, sob o risco de sofrer consequencias graves pela exposição aos altos níveis de radioatividade.
Há três semanas, os reatores da usina nuclear Fukushima, situada 240 km ao norte de Tóquio, se tornaram caldeirões explosivos de hidrogênio, vapor radioativo e água contaminada que aparentemente vazou para o oceano, onde nos últimos dias foram encontrados níveis de iodo com índices de radioatividade milhares de vezes acima do limite normal.
Trabalhadores temem ficar doentes
A Tepco disse que 18 funcionários e três empregados autônomos foram expostos a 100 milisieverts de radiação na sexta-feira (1º). A dose média para uma pessoa que trabalha em uma usina nuclear é de 50 milisieverts ao longo de cinco anos.
Na semana passada, dois operários que trabalharam no reator 3 foram hospitalizados com ferimentos depois de seus pés terem sido expostos a quantidades entre 170 e 180 milisieverts, segundo a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, da ONU).
A empresa de energia de Tóquio anunciou nesta semana que vai fechar permanentemente pelo menos quatro dos seis reatores da usina. Mas primeiro ela precisa estabilizar e resfriar o combustível das centrais nucleares.
A empresa vem tentando desesperadamente encharcar os bastões de combustível com jatos de água e agora precisa limpar as piscinas de resfriamento contaminadas com radiação nos pisos inferiores.
Operário rejeita emprego após apelo da mulher
Indagado na última segunda-feira (28) sobre como a água contaminada poderá ser bombeada para fora e quanto tempo isso levará, um representante da Tepco respondeu que seria necessário o trabalho de alguém disposto a enfrentar situações de extremo perigo, aproximando-se dos reatores danificados.
- A bomba poderia ser ligada a partir de um gerador independente. Tudo o que alguém teria que fazer seria levar uma ponta da bomba até a água, jogá-la lá dentro e correr para fora.
Traduzindo: procuram-se saltadores.
Em entrevista à revista japonesa Weekly Post, um funcionário da Tepco da cidade de Iwaki, a 40 km de Fukushima, disse ter sido oferecido um pagamento diário de R$ 4.000, o equivalente a US$ 2.500 ou 200 mil ienes. O operário, que não quis ter o nome revelado, disse que recusou a proposta por causa dos apelos da mulher.
A relutância dos operários em entrar na usina danificada destaca um dos dilemas básicos da Tepco: ela não consegue pessoas que cheguem suficientemente perto para verificar se os esforços para resfriar os bastões de combustível estão funcionando, nem mesmo para confirmar quais são os problemas exatos que estão ocorrendo.
A maioria dos esforços da empresa tem sido de jogar água sobre os bastões de combustível expostos, numa tentativa de reduzir sua temperatura e restringir as emissões tóxicas.

Nome:Mariana Kituze
Número:9
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